Nesta véspera de carnaval, acho que é oportuno reproduzir o resultado de um estudo elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT sobre a carga tributária brasileira sobre os itens mais consumidos pelos foliões no carnaval.
Esse estudo concluiu que a carga tributária nos produtos mais vendidos durante o carnaval supera a média de 40% (quarenta por cento). Ou seja, para cada R$ 100,00 (cem reais) gastos nesse carnaval, o folião-contribuinte estará entregando R$ 40,00 (quarenta reais) para os cofres públicos.
Fazendo um comparativo com os anos anteriores, muito embora não tenha havido aumento significativo de tributos, o presidente do IBPT pôde conferir que a carga tributária sobre os produtos carnavalescos aumentou.
Dessa constatação empírica acerca da incidência tributária no Brasil, podemos chegar a duas conclusões.
A primeira não é novidade: “o Brasil é o país dos ‘impostos’”.
A segunda, porém, seria trágica, se não fosse cômica: “enquanto os foliões pulam, brincam, bebem, namoram e se divertem, os “leões” Municipal, Estadual e Federal cantam ‘ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí’”.
Abaixo você pode conferir o resultado desse estudo, detalhado por cada um dos itens mais vendidos durante o carnaval:
• Máscara de plástico: 43,93%
• Confete/Serpentina: 43,83%
• Biquíni com lantejoulas: 42,19%
• Viola: 39,65%
• Colar havaiano: 45,96%
• Tamborim: 39,2%
• Violão: 38,77
• Cavaquinho: 38,33
• Cuíca: 38,3
• Pandeiro: 37,83
• Fantasia (roupa com tecido): 36,41
• Corneta: 34%
• Fantasia (roupa com arame): 33,91
• Bebidas em geral, inclusive água mineral: 43,91%
• Cerveja: 54,8%
Apesar de tudo isso, o meu conselho pré-carnavalesco é de que nós não percamos as esperanças e não nos deixemos afetar por essa triste notícia. Brincando ou descansando, curtaM o carnaval e retornem na quarta-feira para fazer esse nosso Brasil rodar novamente.
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Rodrigo Marinho